Nós vivemos na cidade quase sempre perdidos
nas nossas pequenas razões. Estas ruas
ainda prometem mais do que podem cumprir?
A breve epifania do amor ou simplesmente
um cúmplice que nos diga, à mesa de um café,
que não faz mal, que pouco importam
as perdas e danos que sofremos.
De qualquer modo o mundo continua.
Entre o medo e a esperança
procuramos a nossa incerta morada
e enquanto isso envelhecemos mais um dia,
colhidos pelo tempo em plena queda. Nas praças,
nos quintais, a noite aparece depois do jantar
cheia de boas promessas, mas já vem condenada
ao tropel dos crentes, ao cego movimentos da manhã.
Rui Pires Cabral
And you can't smoke in any of this coffee places...I'm pretty sure coffee was invented by people who were smoking anyways. And they just wanted to invent something so they can stay up late and SMOKE FUCKIN' MORE! That's my theory. Just ask me or Columbo, he'll back me up on this one.» Denis Leary
Wednesday, March 12, 2008
Thursday, March 06, 2008
Wednesday, March 05, 2008
No café
No café cospe-se, pragueja-se, joga-se o bilhar, o xadrez, a traça , a sueca, o sete-e-meio, o trinta-e-um, as damas, bebe-se o café e o bagaço, outro bagaço (há neve lá em cima), discursa-se, grita-se, pode perder-se a vida (ler e ver Van Gogh), descobrem-se graves adolescentes e velhotes joviais, curiosidades da terra,
viajantes, poetas dos que caem no soneto e fazem cair no sono e poetas dos outros.
Alexandre O'Neill
viajantes, poetas dos que caem no soneto e fazem cair no sono e poetas dos outros.
Alexandre O'Neill
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